terça-feira, 27 de abril de 2010

30º Dia ( Foz do Iguaçu )


30 - Foz do Iguaçu (0 Km)

Eu continuava mal do estômago, mas devido a insistência do Fernando fui tomar o
café da manhã, o qual era de encher os olhos. Nada de pão contado, nem de café
fraco ou em pó, era um legítimo café da manhã brasileiro.
Pra sermos sinceros, durante a manhã tivemos problemas em nos comunicar com o
pessoal, pois sem querer utilizavamos expressões em castelhano.
Como progamado nós pegamos um taxi e fomos para o Paraguai fazer compras. Como
hoje era domingo a cidade del Leste estava calma. Me chamou muito a atenção o fato
que quando estávamos na rua o vendedores ambulantes ficavam nos cutucando e
chamando a atenção constantemente tentando vender suas mercadorias.
Uma das coisas que eu não sabia era que precisámos pechinchar na hora da
compra. Os produtos expostos em sua maioria não têm preços. Ficamos umas três
horas aproximadamente, mesmo se quisésemos ficar mais não daria, pois o comércio
fecha ao meio-dia. Combinamos com o taxista que nos levou um horário para nos
trazer de volta.
Fomos almoçar numa churrascaria perto do hotel. Eu não estava bem, só comi
devido a insistência do Fernando, mas tive que voltar cedo para o hotel.
o Fernando foi ver as cataratas, e eu fiquei no hotel, porem não perdi tempo e
liguei numa farmácia e pedi uns remédios que tomei de imediato. Duas horas depois
estava começando a me sentir mais animado e ainda com um ânimo cada vez maior.
Quando o Fernando chegou eu já estava de pé e tomando um banho. Vi com certa
inveja as fotos que ele tirou, mas sabia que tinha feito a escolha certa, pois
amanhã poderei pegar a estrada sem mêdo.
Descançamos no quarto eu colocando o blog em dia e o Fernando lendo o manual do
relógio que ele comprou, super animado.
Como esta seria a nossa última noite juntos nesta aventura, resolvemos ignorar
a minha necessidade de ir direto pro banheiro e fomos jantar fora.
Fomos para um barzinho perto do hotel com nossas motos onde parecia ser bem
animado. o Fernando pediu uma porção de calabresa e eu um macarrão com bife, ambos
não conseguimos terminar de comer pois as porções eram muito grandes.
Como o Fernando era o único que podia beber, este tomou por mim e por ele.
Ficamos relembrando partes da viagem e terminamos saudosos em saber que amanhã a
aventura acabará, mas o importante é o que estamos levando dentro de nós e os
amigos que fizemos. Teremos histórias para contar por muito tempo e isto é que
importa, esta aventura nunca acabará, para nós pois ela está viva dentro da gente.

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